Semiótica do gesto

23.8.10

Uma

Isabel não sabe quem é nem sabe o que quer, mas tem uma vontade irresistivel de escrever. Sobre o quê? Também não sabe, mas o assunto surge assim que a caneta toca no papel e normalmente é sobre ela mesma.
Isabel tem um computador catita, e través dele acede a mundos onde queria estar. Ana tem também um telemóvel, um saco de gomas vazio, uma cadeira cheia de roupa e uma trança no cabelo.
Isabel tem um problema: Ana não acredita e a vida desta é a dos outros. Comecemos pela descrença: Isabel não acredita no esforço, depois de começar acha que já não vale a pena, deixa então tudo a meio. Ela também não acredita na solução, procura mesmo assim, sem esperança.
Isabel não tem a vida que quer, e na insuficiência de condições, não consegue recriar. Em troca vive os pedaços. Sobrevive.

15.8.10

21.7.10

O Escarmentar da Mortalha #2: Smokin' eyes

(desconhecido)

O Escarmentar da Mortalha #1: Frozen Lips

Ekland
Não nego este fascínio por fotografias de gajas a fumar. Nasce então a rubrica O Escarmentar da Mortalha

27.5.10

Break thru

I've used to be, along with the wolves, the kind of senseless thought. Till i ran out of here.
.
.
.
.
.

Ruby Aldrige

11.5.10

Fartura

Quando pensas que tudo é demais, quando é estranho, incolor, inodoro, insensível, inexistente. Quando achas que estás a mais, quando não queres, quando queres, quando não sabes, quando não fazes, quando fazes, mal ou bem, pouco ou muito. Quando é tudo transparente, quando é escuro, quando não percebes. Quando não consegues, quando tentas, quando calha. Cansaço, alegria, tristeza, solidão, esperança, atrofio, vontade, desânimo.
É o Tudo e o Nada.

21.3.10

Plataforma

Não sei o que quero deste blogue. Nem sei se se deva esperar alguma coisa. Preciso de uma cunha mental, não fosse a semiótica a minha letra, as ideias a minha pele e a vontade uma criança. Esperam-se esboços com vontade de ser.

Não estava cá